São vinhos suaves e aromáticos, onde predominam notas florais e frutadas. Costumam ser providos por uma acidez firme e uma graduação alcoólica baixa. Os vinhos que melhor ilustram o estilo nascem nas denominações de Bucelas e Vinho Verde. Estes vinhos são leves e minerais, tensos e cristalinos e de baixa graduação alcoólica, elaborados com as castas da zona - Arinto no caso de Bucelas e Alvarinho, Loureiro, Azal, Trajadura e Pedernã no caso do Vinho Verde.
Quando e como beber: Estes vinhos devem ser bebidos jovens e frescos. São parceiros ideais para o Verão, embora possam e devam ser consumidos durante todo o ano, como aperitivos, saladas e pratos de peixe e marisco. Também acompanham bem cozinha sul-asiática.
Ligeiramente alcoólicos e ricos em textura, estes vinhos nascem em vinhas debaixo de um sol abrasador e Verões de altas temperaturas. Estes vinhos são suaves e ricos quando nascem no Alentejo, intensos e minerais se provêm do Douro e encorpados se originários de Trás-os-Montes. Portugal tem a vantagem de ter inúmeras castas autóctones capazes de preservar a acidez em climas quentes e utilizá-la para conferir frescura num vinho de lote com grande estrutura.
Quando e como beber: Os brancos com estrutura podem ser enriquecidos com fermentação em carvalho, o que faz com que fiquem mais densos e estruturados, e/ou maturação em carvalho, que lhes confere sabores ligeiros ou acentuados de madeira. Estes são vinhos que casam bem com comidas de sabores fortes. Os vinhos com amoras de madeira são mais difíceis de combinar com a comida, mas estes podem fazer uma boa ligação com comida fumada.